A quinta edição do Slow Filme – Festival Internacional se Cinema, Alimentação e Cultura Local, acontece de 11 a 14 de setembro de 2014, em Pirenópolis, Goiás. O Festival trás em sua  programação filmes que foram destaques em festivais como Berlim e NYC Food Festival e que chegam ao País pela primeira vez.

Serão quatro dias de cinema, palestras, degustações e contatos com produtores que trabalham segundo os conceitos do respeito ao meio ambiente e à produção local.

Um dos grandes destaques da programação de 2014 promete ser o espanhol ‘El Somni – El Celler de Can Roca’, recentemente exibido em Berlim com grande repercussão. O filme, com direção de Franc Aleu, apresenta uma experiência levada a cabo pelos chefs e irmãos Joan, Josep e Jordi Roca, proprietários do restaurante El Celler de Can Roca, de Girona, Espanha, considerado por algumas publicações internacionais como o melhor do mundo. Eles convidaram grandes nomes de diferentes áreas artísticas para participar de um banquete em que a comida era misturada à música, às artes plásticas, à poesia. ‘El Somni – El Celler de Can Roca’ apresenta o registro deste momento único, de sonho (Somni), como o título indica. A exibição do documentário tem o apoio do Instituto Cervantes, em Brasília.

Em parceria com a Embaixada da França, o Festival recebe, como convidado especial, o chef francês Bernard Charret, proprietário do restaurante Les Chandelles Gourmandes, da cidade de Larçay, centro da França, que trabalha somente com fornecedores que atuam segundo práticas limpas para o meio ambiente. Ele vai conversar com o público, após a sessão do documentário francês ‘Esses queijos que assassinamos’ (Ces fromages qu’on assassine), dirigido por Jean-Charles Denian e Joel Santoni.

No total serão 20 filmes, dentre ficções, documentários e animações, de longa e curta- metragem, em sua grande maioria inéditos no Brasil, exibidos ao longo de 10 sessões e acompanhados de conversas e palestras. Entrada franca.

Na noite de abertura, 11 de setembro, o público poderá assistir a três curtas-metragens nacionais:‘Baru – a castanha do cerrado’ (com um registro da colheita e quebra da castanha do cerrado, dirigido por Diego Mendonça e Farid Abdeinour), ‘Você sabe de onde vêm seus alimentos?’ (do Coletivo Aura, que apresenta a famosa Feira dos Agricultores de Porto Alegre) e ‘Coragem é um dom’ (dirigido por Tiago Carvalho, sobre o trabalho de um casal de agricultores do sertão baiano). A sessão começa às 19 horas, no Cine Pireneus.

SLOW FILME é inspirado no Slow Food on Film, festival realizado em Bolonha, na Itália, e intimamente ligado ao movimento Slow Food internacional. O festival brasileiro conta com a parceria dos convívios do Slow Food Brasil que atuam na região do cerrado, através da antropóloga Kátia Karam.

O Festival

Além da exibição em primeira mão no Brasil de ‘El Somni – El Celler de Can Roca’, o 5º SLOW FILME também destaca o inédito ‘”A la Bizkaina”, documentário que apresenta o molho que está no DNA da gastronomia do País Basco.

A programação conta ainda com filmes como o inglês ‘Black Gold – Wake up and smell the coffee’(Ouro Negro, acorde e sinta o aroma do café), que mostra a luta de um produtor etíope de café por negociações mais justas. ‘The Fruit Hunters’ (Os Caçadores de Frutas) que revela pessoas de vários continentes que lutam para preservar as frutas em seu habitat natural. O premiado ‘Himself He Cooks’ (‘O Ritual da Comida’) – escolhido melhor filme no NYC Food Film Festival 2013 – que apresenta o trabalho de voluntários que preparam 100 mil refeições diárias na Índia. ‘The Chile Film – O sangue vermelho e verde do Novo México’ sobre a importância da pimenta chile para a cultura do Novo México. E o longa-metragem ‘GMO OMG’, documentário norte-americano sobre os alimentos transgênicos e a indústria de alimentos e como afetam a saúde do planeta e a liberdade de escolha das pessoas, dentre muitos outros títulos estrangeiros, além dos brasileiros ‘Você sabe de onde vêm seus alimentos?’, ‘Baru – a castanha do cerrado’ e ‘Coragem é um dom’.

SLOW FILME exibirá também, pela primeira vez no Brasil, filmes como ‘Peperoni’, sobre uma antiga tradição dos casamentos da Calábria, em cuja refeição abundam receitas com pimentões, e“Comabóborasefaztortelli” com os costumes de uma pequena cidade da província de Mântua que incluem a preparação de tortelli de abóbora nos dias de neve.

Palestras E Degustações

Estão programadas duas noites de degustação, inspiradas em temas dos filmes exibidos. Na primeira, a partir do estímulo de ‘Ouro Negro, acorde e sinta o aroma do café’, serão degustadas variedades de café, acompanhadas de palestra da barista paulista Isabela Raposeiras, que vai ensinar o espectador a distinguir os diferentes sabores.

O italiano Antonello Monardo, radicado no Brasil desde 1996, fará na mesma noite do dia 12, o lançamento da segunda edição do livro Antonello – Louco por Café, no qual o jornalista Leandro Fortes conta a trajetória do barista, além de destacar a cultura do café, as combinações perfeitas e receitas deliciosas feitas à base do café – a segunda edição inclui duas novas receitas.

Uma segunda degustação, na noite do sábado, dia 13, será inspirada no filme ‘Esses queijos que assassinamos’ (‘Ces fromages qu’on assassine’, que mostra o conflito entre produtores tradicionais de queijo e as poderosas indústrias), trazendo, como convidado especial, o chef francês Bernard Charret, proprietário do restaurante Les Chandelles Gourmandes, da cidade de Larçay, centro da França. Bernard Charret integra o movimento Slow Food na França e propõe em seu restaurante uma cozinha composta exclusivamente de produtos locais, uma verdadeira “cozinha territorial” – como ele mesmo define.

Com o apoio da Embaixada da França, serão servidos queijos brasileiros, produzidos segundo receitas tradicionais francesas, como a marca catarinense “Queijo com sotaque”. Na ocasião, serão apresentados e comercializados queijos artesanais de leite cru brasileiros, como os da Serra do Salitre, do Serro e da Serra da Canastra, de Minas Gerais, o Queijo Colonial, de Santa Catarina, e o Queijo Serrano, do Rio Grande do Sul. A divulgação destes produtos faz parte das ações de salvaguarda do Slow Food Brasil, que adere assim à campanha do Slow Food internacional em defesa dos queijos de leite cru.

Programação

QUINTA-FEIRA, 11.09

19h00 – Abertura oficial: exibição dos curtas-metragens: Baru – Castanha do Cerrado (6’18”) + Você sabe de onde vêm seus alimentos? (8’50) + Coragem é um dom (13’18”)

SEXTA-FEIRA , 12.09

16h00The Chili FilmO sangue vermelho e verde do Novo México (26’) + Sessão Academia Barilla:Peperoni  (18’)+ Comabóborasefaztortelli (18’)

17h30 – O defumador de salmão (6’) + O ritual da comida (65’)

19h00Ouro Negro – Acorde e sinta o aroma do café (78’)

Sessão seguida de palestra da  barista Isabela Raposeiras  e degustação de cafés brasileiros.

SÁBADO, 13.09

15h00 O retorno (12’) +  ALa Bizkaina (67’)

16h30 – O Sonho – El Celler de Can Roca (82’)

18h15Os Caçadores de Frutas ( 95’)

20h15Esses queijos que assassinamos(109’)

Sessão seguida de palestra do chef francês Bernard Charret, integrante do movimento Slow Food França, e degustação de queijos artesanais nacionais, alguns inspirados em receitas francesas.

DOMINGO, 14.09

15h00 Móveis rústicos irlandeses(8’19)  + Baru ( 6’) + Sem maquiagem (77’)

 16h00 – GMO OMG (90’)

 17h30Improviso(10’10)O Sonho (77’)

 

ATIVIDADES PARALELAS

SÁBADO, 13.09

CIRCUITO DAS QUITANDAS – Visita a casas de quitandeiras pirenopolinas para degustar as delícias por elas produzidas e conhecer um pouco do seu ofício e da história dos quitutes tradicionais da região, muitos deles produzidos com queijo artesanal de leite cru.

Horário: 9h00

Valor: R$ 40,00

Inscrições com Kátia Karam

Telefone: (62) 3331.1388 / (61) 8142.0369

E-mail: katia_karam@hotmail.com

WORKSHOP CERVEJA ARTESANAL – Curso de introdução à produção de cerveja artesanal

Local: Mangiare Bistrô (Rua do Bonfin, n.25) – Pirenópolis

Programação:

 13hs – Inscrição e entrega da apostila

14hs – Início da Brassagem (produção)

17hs – Jantar com menu da casa

19hs – Fim da Brassagem

Investimento: R$ 90,00 – 20% de desconto para membros da AcervA-GO

Inscrições: dozemaisum@gmail.com

Máximo de inscrições: 15 (quinze) pessoas

Informações: (62) 8164.5243

Instrutor: Gabriel ‘Stonewood’ – Diretor Técnico da AcervA-GO (Associação de cervejeiros Artesanais do Estado de Goiás). Formado em técnicas artesanais pela ArtBrew (SP) em parceria com a Cervejaria Bamberg (SP). Produz cerveja artesanal em micro-escala desde 2012, com matérias primas importadas. Os equipamentos foram produzidos e/ou comprados todos em Goiânia.

DOMINGO, 14.09

ALMOÇO BERNARD CHARRET – com menu especialmente preparado pelo chef francês

Local: Restaurante Montserrat

Horário: 13h

Informações: preço e menu a confirmar

slowfilmes

Sinopses

A la Bizkaina

Documentário

Espanha, 2013, 67 min

Direção: Aritz Galarza

Os segredos do famoso molho basco chamado bizkaina, sua origem, história, elaboração, como promove a união entre a cozinha tradicional e a vanguarda e como designa uma forma de ser dos cidadãos bascos. O filme retrada o valor sentimental agregado ao molho, com entrevistas, testemunhos e relato de experiências. A la bizkaina é a base do DNA da cozinha do País Basco.

Aritz Galarza é um diretor de Bilbao, que também é produtor executivo de vários programas da televisão do País Basco.

BARU – CASTANHA DO CERRADO

Documentário

Brasil, 2013, 6min04seg

Direção: Diego Mendonça e Farid Abdeinour

O baru é uma das riquezas escondidas do cerrado brasileiro. Há tempos conhecida e apreciada pelas populações locais do Brasil central, o baru está ganhando importância como alimento saudável, fonte sustentável de renda e também com símbolo de resistência das comunidades contra o desmatamento acelerado que o Cerrado vem sofrendo. O filme faz parte de uma coleção da iniciativa Cerratinga, que visa despertar o interesse dos consumidores para os frutos do Cerrado e da Caatinga. Mostra a importância do extrativismo como estratégia comunitária de conservação e retrata um dos muitos grupos produtivos que se organizaram em prol da produção sustentável no interior do Brasil.

BARU

Documentário

Brasil, 2013, 6min18seg

Direção: Márcia Pinchemel

O curta-metragem acompanha o cotidiano de Dona Adelina Oliveira Santos, catadora de baru da região de Pirenópolis. Quebrando a castanha, Adelina informa que 90% das pessoas que se dedicam à cata e quebra do baru na região são mulheres e que para se obter 1 kg de castanha é preciso quebrar 900 frutos de baru.

A chef Márcia Pinchemel foi a idealizadora do Festival Gastronômico que acontece anualmente na cidade de Pirenópolis.

CORAGEM É UM DOM

Documentário

Brasil, 2013, 13min18seg

Direção: Tiago Carvalho

A rotina do casal Dona Gracinha e seu Ranulfo no sertão da Bahia, na seca mais severa dos últimos 50 anos. Como os produtores conseguem continuar vivendo e produzindo com muito trabalho e boas ideias.

Filme realizado dentro do projeto Curta Agroecologia, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), que reúne movimentos, redes e organizações engajadas em experiências concretas de promoção da agroecologia, da agricultura familiar e de alternativas sustentáveis de desenvolvimento rural.

ESSES QUEIJOS QUE ASSASSINAMOS (CES FROMAGES QU’ON ASSASSINE)

Documentário

França, 2007, 109 min

Direção: Jean-Charles Denian e Joël Santoni

Cada queijo está ligado a uma região, uma terra, uma mentalidade arraigada e por vezes até conflitante. Mas existem queijos e o queijo. Os supermercados oferecem comidas padronizadas, higienizadas, fabricadas em massa dentro de usinas de grandes grupos alimentares. No estilo de um road-movie, o jornalista gastronômico Périco Legasse e Erik Svensson, um jovem sueco de origem francesa, conduzem o espectador aos bastidores desta “guerra de gostos e sabores”, ao coração de um conflito entre produtores tradicionais e firmas industriais.

GMO OMG

Documentário

Estados Unidos, 2013, 90 min

Direção: Jeremy Seifert

Diretor de cinema e pai preocupado, Jeremy Seifert está em busca de respostas. Como os organismos geneticamente modificados (OGM) afetam nossas crianças, a saúde do nosso planeta e nossa liberdade de escolha? E, talvez, a questão fundamental: é possível rejeitar o sistema alimentar atual ou já perdemos algo que não podemos ganhar de volta? Estas e outras questões fazem Seifert empreender uma viagem da mesa de sua família para o Haiti, Paris, Noruega e chegar mesmo ao saguão da gigante Monsanto, do qual é, sem a menor cerimônia, ejetado. Ao longo do caminho, ganha destaque uma questão que é preocupação crescente para os cidadãos de todo o mundo: o que está no seu prato?

Prêmios de Melhor Filme Júri Popular do Yale Environmental Film Festival e de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema de Berkshire.

IMPROVISO (IMPROMPTU)

Animação

Canadá, 2013, 10min10seg

Direção: Bruce Alcock

Um olhar sobre o poder redentor da comida, do vinho, da música e do amor, através dos olhos de nosso protagonista, Chuck. Marido e pai, Chuck está alegremente cozinhando e ouvindo Chopin quando sua esposa, Sylvie, chega trazendo um grupo de colegas barulhentos para jantar. A festa improvisada gera uma espiral fora de controle. Chuck precisa encontrar um jeito de recuperar seu jantar a dois, que se transformou num pandemônio. O filme segue a proposta de títulos como A Festa de Babette, que usam a preparação de uma refeição como um veículo para explorar os grandes temas do amor e da vida.

MÓVEIS RÚSTICOS IRLANDESES (IRISH FOLK FURNITURE)

Animação

Irlanda, 2012, 8 min19 seg

Direção: Tony Donoghue

Na Irlanda, móveis antigos pintados à mão são frequentemente associados a tempos difíceis, com a pobreza e com um tempo que muitos preferem esquecer. Neste documentário de animação, 16 peças abandonadas de mobiliário popular tradicional das fazendas irlandesas são restauradas e voltam para casa. Um encantador conto animado que traz vida nova à cultura e à história social do mobiliário irlandês.

Prêmio de melhor animação no Sundance Film Festival de 2013.

O DEFUMADOR DE SALMÃO (THE SALMON SMOKER)

Documentário

Grã-Bretanha, 2013, 6 min

Direção: Nikolaj Belzer

Mini-documentário sobre um renomado defumador de salmão, Ole Hansen, seu mundo particular e sua forma radicalmente individual de levar a vida. Trabalhando e vivendo numa cabine que ele mesmo construiu num armazém em Stoke Newington, Londres, ele trabalha sozinho cada pedaço de salmão de seu viveiro, de forma sustentável. Num mundo multifacetado, sua vida e seu trabalho são sobre foco, concentração, uma única nave e como tirar o melhor proveito dela.

Prêmio de melhor curta-metragem do NYC Food Film Festival 2013.

O SONHO (EL SOMNI)

Documentário

Espanha, 2008, 77 min

Direção: Christophe Farnarier

A rotina de um pastor de cabras nômade que ainda hoje percorre os campos, realizando um trabalho de origens milenares, mas que parece estar com os dias contados. O filme apresenta a intimidade desse homem que ama seu ofício, mas que vê o abandono da terra, a industrialização, o crescimento desenfreado e as mudanças climáticas pondo fim ao seu sonho de viver em harmonia com a naturezza.

Premiado como Melhor Documentário do Toulouse Cinespaña.

O SONHO – EL CELLER DE CAN ROCA (EL SOMNI – EL CELLER DE CAN ROCA)

Documentário

Espanha, 2014, 82 min

Direção: Franc Aleu

Chamada de “ópera gastronômica” ou “ópera em 12 pratos”, o filme acompanha uma experiência gastronômica desenvolvida pelos irmãos Joan, Josep e Jordi Roca, proprietários do restaurante El Celler de Can Roca, de Gerona, Espanha, considerado um dos melhores do mundo. Os chefs criaram uma experiência multisensorial, conjugando gastronomia e artes plásticas, música, poesia e audiovisual. Ao longo de um banquete, eles oferecem 12 pratos e 12 vinhos a 12 convidados ilustres, como o chef Ferran Adrià, o maestro Zubin Mehta e a atriz Freida Pinto. O projeto: englobar todos os sentidos.

 

O RETORNO (IL RITORNO)

Documentário

Itália, 2011, 12 min

Direção: Roberto Rabitti

Curta-metragem que descreve os princípios gastronômicos nos quais se baseia a culinária de Massimo Bottura, que comanda a cozinha da Osteria Francescana, de Módena, Itália, restaurante que tem estrelas no prestigiado Guia Michellin e foi eleito o terceiro melhor do mundo pelo The World’s 50 Best Restaurants 2013. O chef é conhecido por buscar referências e inspiração para seus pratos na arte, na paisagem e na tradição.

 

O RITUAL DA COMIDA (HIMSELF HE COOKS)

Documentário

Bélgica, 2011, 65 min

Direção: Valérie Berteau e Philippe Wltjes

No Templo Dourado em Amritsar, Punjab, Índia, centenas de voluntários preparam 100 mil refeições gratuitas a cada dia. A coreografia espontânea destes muitos trabalhadores filantropos revela a essência e a atmosfera deste lugar fascinante. O filme destaca o gesto humanista, os atos de solidariedade num momento em que as religiões são estigmatizadas e caricaturadas, em que o consumo excessivo provoca fome e priva as pessoas de espaços de reflexão. Uma mostra de como gestos simples diários podem mudar o rumo dos acontecimentos.

Prêmios de Melhor documentário pelo público do 11th River to River de Florença, melhor documentário no European spiritual film festival de Paris e Earth Grand Prix do Tokyo International Film Festival.

OURO NEGRO – ACORDE E SINTA O AROMA DO CAFÉ (BLACK GOLD – WAKE UP AND SMELL THE COFFEE)

Documentário

Grã-Bretanha, 2006, 78 min

Direção: Marc Francis e Nick Francis

Empresas multinacionais de café dominam uma indústria que vale mais de US $ 80 bilhões e fazem do produto a segunda mais valiosa commodity do mundo, depois do petróleo. Ao mesmo tempo, o preço pago aos produtores de café continua tão baixo que muitos são obrigados a abandonar as lavouras cafeeiras. O filme acompanha a luta de Tadesse Meskela, um produtor etíope que tenta salvar da falência 74 mil produtores de café da Etiópia. Ele cumprirá uma jornada de Londres a Seattle em busca de um preço justo para os agricultores.

Prêmio de melhor realização no British Independent Film Award.

OS CAÇADORES DE FRUTAS (THE FRUITS HUNTERS)

Documentário

Canadá, 2012, 95 min

Direção: Yung Chang

Uma viagem ao redor do mundo, acompanhando os membros de um conselho informal de caçadores de frutas raras, que se dedicam a preservar a diversidade das frutas do planeta – antes que desapareçam pela opção da monocultura e do comércio que tende a pasteurizar tudo. São pessoas obstinadas, como o ator Bill Pullman, que tenta criar pomares de frutas em Hollywood Hills, um agricultor que vai à Indonésia para conseguir mudas da manga branca ou uma italiana que investiga as origens do figo. Essas cenas são intercaladas com animações que exploram a história do fruto, indo até o alvorecer da humanidade. Uma aventura sensorial, em que quase se pode sentir o sabor das frutas apresentadas pelos caçadores de maneira apaixonada.

O diretor Yung Chang, canadense de origem chinesa, é premiadíssimo por seu filme Up the Yangtze, que reflete sobre as mudanças na China.

SEM MAQUIAGEM (SENZA TRUCCO)

Documentário

Itália, 2011, 77 min

Direção: Giulia Graglia

Quatro produtoras de vinho orgânico falam sobre suas vidas e seu trabalho como mães, agricultoras e empresárias, cada uma num momento diverso e em diferentes períodos do ano, na vinha ou na adega. Mulheres unidas pela mesma paixão e o mesmo vínculo com seu lugar de origem. Longe da visão bucólica e romantizada do mundo rural, o filme apresenta retratos feitos pelo rastreamento genuíno da câmera, que segue as protagonistas em sua vida cotidiana, capturando gestos, expressões, palavras.

 

SESSÃO ACADEMIA BARILLA

Academia Barilla Film Award é um festival de cinema criado em 2005 pela Academia Barilla, primeiro centro internacional dedicado ao desenvolvimento e promoção da cultura gastronômica italiana. O prêmio, intitulado Storie di Cucina, é dedicado a filmes italianos de curta-metragem sobre comida.

PEPERONI

Ficção

Itália, 2001, 18 min

Direção: Giuseppe Gagliardi

Uma história de amor que nasce de uma antiga tradição da Calábria: para pedir a mão de uma jovem em casamento, o rapaz coloca um toco de árvore diante da casa do pai dela. Depois dessa cena, o filme passa a um almoço típico calabrês, com abundância de pimentões preparados das mais variadas maneiras.

O curta-metragem recebeu diversos prêmios, como o Golden Snail do Slow Food on Film, melhor curta do Ischia Film Festival e o Sacher d’Argento.

COMABÓBORASEFAZTORTELLI (CONLASÈCAASFAITORTEI)

Documentário

Itália, 2006, 18 min

Direção: Davide Vanni

Nos arredores de Marmirolo, pequena cidade perto de Mântua, uma família, no silêncio, com a planície coberta pela neve do rigoroso inverno do norte da Itália, prepara tortelli de abóbora segundo uma receita antiga.

Prêmio de Cinema da Academia Barilla.

THE CHILE FILM – O SANGUE VERMELHO E VERDE DO NOVO MÉXICO (LA SANGRE ROJO Y VERDE DE NUEVO MÉXICO)

Documentário

USA, 2012, 26 min

Direção: Kelly Brinn Urig

A alimentação é elemento essencial de qualquer cultura. No vibrante Novo México, nenhuma comida está acima da pimenta Chile, reverenciada por seu sabor único. Gerações de agricultores dedicam-se à cultura da pimenta. O documentário acompanha a história da pimenta Chile, sua importância para a economia do Novo México, seus benefícios para a saúde e os efeitos na agricultura.

VOCÊ SABE DE ONDE VÊM SEUS ALIMENTOS?

Documentário

Brasil, 2013, 8 min 50 seg

Direção: Coletivo Aura – Antonio Ternura, Ieve Holthausen, Sérgio Guidoux e Tuane Eggers

O curta tem como pano de fundo a Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE), que acontece semanalmente, desde 1989, em Porto Alegre, em frente ao Parque Farroupilha, reunindo agricultores que vendem alimentos livres de agrotóxicos e insumos químicos. O filme mostra os motivos que levaram os produtores de diferentes regiões do Rio Grande do Sul a optarem pela agricultura orgânica e sustentável. Uma reflexão sobre o consumo e a produção de alimentos, com entrevistas com agricultores e consumidores.

Fonte: http://www.slowfoodbrasil.com/textos/noticias-slow-food/773-slowfilme2014

milho

Entre 19 e 21 de agosto de 2014 acontece a 7ª edição do Seminário Museu de Gastronomia Baiana, este ano inteiramente dedicada ao Milho.

O Seminário reúne no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, Salvador (BA), especialistas nas áreas de gastronomia, antropologia, biociências, nutrição, e comunicação. 

“Milho, o cereal das Américas” promove muitas leituras históricas, sociais, culturais, nutricionais e gastronômicas, diante de um tema marcante nas cozinhas do mundo. O milho forma os sistemas alimentares tradicionais dos povos americanos, do Brasil e, em especial, da Bahia.

O milho, sua biodiversidade, suas interpretações nos processos culinários, seus significados nas mesas do cotidiano, nas receitas das comidas das festas, e nos cardápios devocionais e religiosos, marcam rico acervo de receitas, de tecnologias culinárias, de representações de povos e de civilizações.

O VIII Seminário, realizado pelo Museu da Gastronomia Baiana, vem celebrar também o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”, FAO – Food and Agriculture Organization.

Raul Lody
Curador MGBA

Informações nas unidades do SENAC:

Pelourinho – loja  Doces & Livros
Praça José de Alencar 13/19, Largo do Pelourinho

Aquidabã
Rua J. J. Seabra 403, Baixa do Sapateiro

Casa do Comércio
Av. Tancredo Neves 1.109, Edifício Casa do Comércio, 5º andar, Pituba

Publico alvo: profissionais das áreas de gastronomia, nutrição, história, turismo e hospitalidade.
Inscrições: valor R$40,00

Contatos: (55) 71 3186-4000 /  senac@ba.senac.br / www.ba.senac.br/museu/seminario

Programação Seminário

Dia 19  de agosto de 2014

Teatro Sesc-Senac Pelourinho – das 13h00 às 18h00

13h00 Credenciamento

14h00 Abertura Solene – Direção SENAC – Bahia / Coordenador do Seminário Raul Lody

14h10min Apresentação do documentário “Cocina TradicionalMexicana”: documentário que trata do milho enquanto o tema de fundamentação para ao título da Cozinha Mexicana como Patrimônio da Humanidade (UNESCO)

14h20min  Painel 1:
Milho: um cereal nas mesas do mundo:
Jason de Oliveira Duarte (Embrapa Milho e Sorgo): Economista, com Doutorado na Agricultural Economics, University Nebraska (2001), pesquisador III Embrapa, atuando em indústria de sementes, transgênico, custos e transação,  e  economia industrial.

15h00  Painel 2:
Milho, nutrição e saúde:
Lilian Lessa: professora da ENUFBA, mestre em nutrição, e doutoranda em difusão do conhecimento.
Antonio Andre Lino (depoimento)

15h25min  Painel 3:
Comidas de milho na Bahia:
Alunos de gastronomia da UFBA
Elmo Alves: docente do SENAC-Bahia, graduado em história pela UCSal.
Ramon Simões: gestor ambiental; chef do Armazém do Reino, onde elabora a “culinária viva gourmet”.
Odilon Braga (mediação): cozinheiro profissional e professor da UFBA. Mestre em alimentos, nutrição e saúde ENUFBA.

16h20min   Painel 4:
Milho, biodiversidade e preservação das espécies “crioulas” da Bahia:
Fernanda Cabrini: representa o Slow Food na Bahia; pesquisadora de agrofloresta, preservação de solo, e etnogastronomia.
Marcelo Terça-Nada: membro do conselho do Slow Food Brasil; designer com foco em sustentabilidade e comércio justo.
Marcus Breuss: graduado em ecologia de paisagens pela Universidade de Biociências e Recursos Naturais (Viena), especialista em agricultura familiar em comunidades tradicionais.

17h05min  Painel 5:
Milho e cozinhas latino-americanas: (50 min.)
Augusta Barnuevo (Cozinha peruana): nascida em Chiclayo, Peru, tem experiência em cozinha internacional, e desde  2010 está à frente da Pousada da Vitória.
Caco Marinho (Cozinha mexicana): chef paulista com experiência internacional, e esta à frente dos restaurantes DOC Casual Dinning e EL Caballito.
Cristian Gonzales (Cozinha chilena): bacharel em gastronomia (UFBA), e sommelier pela Wine Academy (Portugal), e professor de gastronomia do CEEP.
Daniela Castro (mediação): jornalista especialista em cultura e gastronomia, mestre em cultura e sociedade (UFBA), e assina o blog “Pimenta e Cominho”.

17h55min  Encerramento

18h00 Celebração: Milho, uma celebração de sabores.

Programação Especial  no dia 21 de agosto de 2014 às 19h00

Local:  Restaurante Museu Senac Pelourinho

Jantar no Museu: Um cardápio de milho e cultura
R$40,00

Fonte: http://zip.net/bwpc3H

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Dia 11/06 acontece mais uma edição da Semana de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará. Esse ano o tema é a Gastronomia do nosso estado.
Dia 11/06/2014 – Programação: Oficinas e Palestra com lançamento de livros.
2 oficinas:
– 09-12h: “Doces Regionais” com Mattu Macedo
– 14-17h: “Drinks e Coquetéis com frutas cearenses” com Tom e Sato -Bar fly / Sexta Blue Marulho.
Palestra: 18h30
“Construindo a Identidade da Cozinha Cearense”
(Palestra com lançamentos de livros)
Palestrantes: prof.Arimatea Bezerra, prof.Rodrigo Viriato e Alice Santos do grupo de pesquisa em alimentos regionais AGOSTOS.

Vagas limitadas para as oficinas, 20 vagas por oficina!
Inscrições no CA do curso de Gastronomia da UFC, informações pelos telefones: 9688.6002 (Elba) / 8757.2147 (Samuel).
Participe!

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De 05 a 08 de junho de 2014, a Rede Cerrado realizará no Complexo Cultural Funarte, em Brasília-DF o VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que deve reunir cerca de 700 representantes de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco, agricultores familiares.

A ação dará sequência à tradição de encontros iniciada em 2001, que já aconteceram em Goiânia-GO, Montes Claros -MG e Brasília-DF, consolidando-se como um espaço para: troca de experiências que resultem na conservação do Cerrado e na promoção de meios de vida sustentáveis; valorização das tradições culturais dos Povos do Cerrado; discussão e formulação de posições políticas conjuntas; e divulgação pública dos problemas socioambientais que afetam o bioma, como também das alternativas existentes para o uso sustentável de sua biodiversidade.

O objetivo é aproveitar a semana que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, para chamar a atenção das autoridades para os principais problemas relativos ao direito à terra, áreas protegidas e produção agroextrativista. Para isso, o evento conta com uma rica programação de debates, mesas redondas, seminários, incluindo as atrações culturais, a feira dos produtos da sociobiodiversidade e a praça gastronômica.

Além de lideranças vindas de várias regiões onde há Cerrado brasileiro (DF, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, São Paulo e Bahia), o Encontro terá a participação especialistas e gestores públicos, bem como de representantes de organizações da sociedade civil, da academia e institutos de pesquisa. O governo federal será representado por diversos órgãos e ministérios. A intenção é encerrar o evento com diretrizes de uma agenda consistente que garanta o fortalecimento da conservação e uso sustentável do Cerrado.

Inscreva-se clicando aqui.

(Fonte: Slow Food Brasil)

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A Feira é aberta a todo o público indígena e não-indígena que apóia a multiplicação das variedades tradicionais de sementes e o fortalecimento do conhecimento tradicional.

Maiores informações: http://wazakaye.com.br/?p=901

Baixar ficha de participação: http://wazakaye.com.br/wp-content/uploads/2014/03/FICHAS-Inscri%C3%A7%C3%A3o-e-participa%C3%A7%C3%A3o-III-Feira.pdf

semana da alimentação

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão FRANCÊS PARA GASTRONOMIA 2013, uma parceria do Curso de Gastronomia do Instituto de Cultura e Arte e do Departamento de Letras Estrangeiras da UFC. O curso é direcionado a toda comunidade e interessados pelo tema francês/gastronomia e não exige conhecimento básico da língua francesa. O curso irá acontecer as terças e quintas no horário das 9:30h as 11:30h, no bloco didático do Centro de Humanidades da UFC, localizado no Benfica. Os alunos receberão apostila e certificado. As aulas iniciarão dia 24 de setembro de 2013 e se encerrarão dia 19 de dezembro de 2013. Os interessados devem fazer sua pré-inscrição através do e-mail: gastronomieufc@gmail.com e pagar uma taxa única de R$90,00. Maiores informações por e-mail.

VAGAS LIMITADAS!

PERIODO DE INSCRIÇÃO: 16 a 23 de setembro

pinhões

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1284612

Índios, quilombolas e povos do mar estão entre as comunidades tradicionais vulneráveis em segurança alimentar

Já falamos aqui da insegurança alimentar, da fome no mundo e do grande desperdício de alimentos. Tanta comida no lixo que daria para garantir a segurança alimentar de boa parte da população com fome. A enorme fragilidade de políticas de nutrição, até mesmo no Ceará, gera, além da insegurança alimentar, um desperdício de oportunidade da promoção social. Grupos vulneráveis, como as comunidades tradicionais (índios, quilombolas, povos do mar) são excluídos das políticas nacional e estadual de alimentação.

peixe

Comunidades pesqueiras carecem de políticas de inserção da produção na merenda das escolas públicas

Ou seja, além da falta de incentivos, a produção alimentícia local não é agregada na merenda escolar, por exemplo, salvo raras exceções. “Casos pontuais, isolados”, admite Derlange Diniz, coordenadora da Câmara de Educação, Saúde e Nutrição do Conselho Estadual de Segurança Alimentar (Consea).

“Muitas vezes nem o peixe está inserido no cardápio dos estudantes das próprias comunidades pesqueiras. E, quando são, é apenas de um jeito. Falta um pensar mais além. Escola tem que ser um lugar de conhecimento e prazer, a merenda não pode ser apenas uma repetição do que se come em casa”, explica Arimateia Barros, que é professor dos cursos de Educação e Gastronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Ele coordenou, por dois anos e meio, um levantamento sobre produções alimentícias tradicionais em municípios de diferentes regiões do Estado do Ceará e de que forma as próprias comunidades estão vulneráveis pela falta de uma política local de segurança alimentar que absorva essa produção.

Mapeamento

“A gente mapeia um alimento, verifica as relações dele com a história da população. A intenção é, uma vez mapeados, verificar a possibilidade de inclusão deles na política de alimentação escolar. Por se tratarem de patrimônio imaterial, isso aumenta a chance de ser incluído no cardápio”, explica o professor.

E assim deu-se nas regiões de Cariri (município de Crato), Sertão Central (Canindé e Quixadá), Litoral Leste (Cascavel), Serra da Ibiapaba (Viçosa) e Inhamuns (Poranga, Nova Russas e Novo Oriente).

Foram realizadas entrevistas com produtores rurais, sindicatos, cooperativas de pequenos produtores e, especialmente, com agricultores familiares. Pessoas idosas com notável vínculo com as origens da comunidade também foram ouvidas. Dessa forma, entendeu-se a importância do coco babaçu na Serra da Ibiapaba e de que forma o seu óleo poderia ser usado na alimentação escolar.

Em Cascavel, uma das maiores riquezas é a sardinha, mas esse peixe ainda é mais usado como isca para outros peixes do que no cardápio da comunidade. Um festival gastronômico é realizado todos os anos para valorizar o produto, mas ainda está longe da sonhada promoção social dos pescadores desse segmento por lá.

Dificuldades

Há uma série de entraves que dificultam a inserção do pequeno produtor nas políticas de segurança alimentar. Entre eles, pontua Arimateia Barros, a falta de política sindical entre os produtores, que não acreditam numa atividade solidária quando se juntam a outros, pensando que sempre alguém vai se aproveitar. Mas um grande obstáculo seria a falta de interesse das prefeituras municipais.

A inserção de um alimento tradicional possibilitaria a manutenção do saber relacionado a ele, além do próprio fato de que a destinação desses gêneros produzidos para a merenda escolar seria uma renda certa e, assim, melhoria das condições de vida. Para Arimateia, existe um contraste entre o discurso (a inserção da produção local na merenda escolar) e a prática.

Conselhos

“Os conselhos de alimentação escolar não funcionam, são escassos. Existem experiências boas, mas são casos isolados”, afirma Anna Érika, geógrafa e professora do Instituto Federal de Educação do Ceará (IFCE). Ela critica a imposição do cardápio alimentar pelas grandes redes de supermercado, que vendem produtos alheios à produção das comunidades tradicionais. “Onde estão a tapioca, a pamonha, o óleo de babaçu, o milho e o feijão? E pratos a base de sardinha nos restaurantes?” Conforme Anna Érika, a Soberania Alimentar consiste no direito dos povos a alimentos nutritivos e culturalmente adequados e o direito das populações tradicionais decidirem sobre esses alimentos.

FIQUE POR DENTRO

Eixos e diretrizes para a soberania em alimentos

Conforme a Lei. 11.346, de 2006, Segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.

A política pública é uma ação ou conjunto de ações, planejadas e priorizadas dentro do orçamento público. Nela são disponibilizados, distribuídos e/ou redistribuídos bens e serviços que atendam às demandas da população. A sua elaboração e implementação é da competência da administração pública (federal, estadual e municipal). A sociedade deve participar de todo o processo desde a elaboração implementação, monitoramento e avaliação, entendendo que as políticas públicas de segurança alimentar e nutricional sustentável devem se orientar por eixos e diretrizes que contemplem produção sustentável de alimentos, abastecimento e garantia de acesso, saúde, nutrição e educação alimentar, além de programas de assistência familiar.

MELQUÍADES JÚNIOR
REPÓRTER

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